A história de um menino.
A falta de dinheiro naquela goma era problema
Mais um chefe de família mantinha Deus Como força suprema,
o seu único lema.
Dois pivetes frutos de um casamento bem sucedido,
Mas financeiramente todo fudido
Sem emprego, roubar que nada e aí camarada
Essa vida não vai me pregar essa cartada
De manhã um bico aqui e outro ali
É assim que vai levando sem desistir
Seus pivetes os dois criados nas ruas
Fazer o que é o destino fudendo na cara dura
E o maior com apenas 15 anos
Sem o pai perceber já está se adiantando
Lei da periferia ó quem diria?
São muitos se fodendo a cada dia ,
o menor segue os passos do irmão mais velho
Esconde seu calibre no forro do teto, eu não quero me foder,
não quero ver nada faltar em casa,
vou ver o meu pai se foder sozinho por nossa causa?
Lamento de mãe que vê coisas chegar diferentes em casa
e o que os filhos faziam a coitada acoitava
com medo de uma surra ou que houvesse conflitos em casa
Pois a lei era severa pelo pai nesse estilo de área.
Crueldade do tempo, o destino armou uma grande cilada contra aquele homem era a morte de hora marcada contente por ganhar um trocado com o sorriso estampado no rosto pra junto de Deus naquele dia ia deixar o morro, considerado na área pela honestidade que tinha
trabalhador o único problema é que bebia, mas chegava junto em casa e problemas não dava, mas sua hora estava bem perto, se aproximava.Deu o dinheiro pra sua esposa e foi pro boteco daí aonde conversava e uma dose de pinga bebia, descontraído não percebeu o carro encostar não viu nada, nem a própria morte, PÁ PÁ , Sua mulher escuta os sapecos e corre pra lá;
Vê o marido caído, se desespera e começa a chorar
E a única frase por ela ouvida : Se joga ladrão e você também pra não foder minha vida
A notícia chega ao mais velho e ele não chora
E fala bem alto e fudido : - Eu não quero saber, vou buscar cada um desses bandidos
Buscou os safados e agora seu pai está vingado
A promessa que fora feita está cumprida
Agora é eu quem tomo conta da minha família
No começo tentou seguir o exemplo do pai
Mas o destino foi traiçoeiro e apunhalou por trás
Volta a vida que levava agora abertamente
Já é um ladrão bem sucedido, infelizmente
A polícia cresce o olho, pois estão na sua cola
Um pedágio por dia pra também não ir embora
Mas infelizmente é trombado em uma outra quebrada
Sem acerto, foi derrubado com o rosto afundado na vala
Lei da periferia ó que diria?São muitos se fodendo a cada dia
Mais um sofrimento para aquela mulher
Primeiro é o marido, segundo o filho, vê o destino como é
Pois esta é a vida de muitos .
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Foi o dia em que prontifiquei me distanciar das negligências
De um sistema esbranquiçado
Acordei cedo desposto á ver o sol nascer
Já recebi a notícia dos que morreram
E da lista dos que tinham pra morrer
De ouvir essas idéias estou empapuçado
Espancamento, estupro, drogas, assassinato
Espero um dia acordar com as boas notícias
Sem violência, sem racista, sem polícia
Sem ouvir tiazinha chorando por que invadiram sua goma
Sem ouvir pivetada gritando "eu não quero ir pra escola"
Sem ver a mulher brigando com o marido alcóolatra
É foda, vou dar um rolê e volto outra hora
Pra ver se a mente controla esse tempo que rola
Parei numa banca para ler o jornal, me dei mal
Por que o destaque era uma chacina que espirrava sangue
A folha de notícia é foda, esse modo de vida pra mim não dá.
Infelizmente essa é a vida de muitos da periferia
como diz a musica do face da morte " lá na favela não existe empresario pra ele se espelhar, pois a policia vai la, somente pra matar "
Não consigo raciocinar, e achar uma solução pra esse problema
que já esta de um enorme tamanho, e ninguem faz nada pra melhorar se quer.
Se abrem uma escola, não tem professor, se eles praticam futebol , não tem chuteira, se voltam pra casa não tem comida , se a revolta cresce ? JA ERA UM ABRAÇO !
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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